A morte é clara

Clara Pinto Correia, uma mulher todo o terreno. Podia adjectivá-la com todo o palavraeado qualificativo. Francamente não posso. Não a conhecia, nem sei mais para além das polémicas públicas que sempre me “cheiraram” a inveja comezinha típica tuga. Quando se é um pouco maior que a senhora pequena aldeia, aqui d’el rei que se pos…

Aviso sobre perigos

Eu gosto mesmo é de Abril em Novembro tudo o resto é bafiento, salazarento, cheira a pulhices, canalhices, golpes e a donos disto tudo, em luta pela bolsa dos 30 dinheiros, num espelho onde se reflectem os narcisos a quererem reescrever a História de um povo nas ruas, de cravo ao peito, em defesa do…

O resto é silêncio

“O resto é silêncio” — frase de Hamlet, no final da peça, após viver muitas dores, conflitos e intrigas.  Quando escrevo um texto, um poema ou conto histórias estou a cumprir uma missão. Vir ao muro, deixar postais ou gravuras tem um propósito.  Nascemos para criar laços, humanizar sentimentos humanos, universalizar emoções, estabelecer comunidades.  Estamos…

Homens de fato e gravata

Há uma teoria barata que espelha a civilização triste que se desenrola na arena do circo sem pão, onde dança a maioria dos soldados rasos como nós. Apenas queremos viver em paz, a experimentar a curta e frágil existência.  Seja o homem do Bangladesh que me traz a comida a casa na larga mochila que…

Perdemos todos

O país vira à direita neoliberal focada em negócios, não mais democrática, muito menos ainda focada nas pessoas. Construa-se por todo o país, para aqueles que podem pagar rendas moderadas da Noruega venham viver cá, gentrifique-se sem pudor, privatize-se a mãe ( dizia Saramago) a sogra, o oxigénio.  Faça-se de Portugal um grande resort para…