Passos Coelho, o pequeno demiurgo (por Estátua de Sal*)

Deus disse: «Faça-se a luz.» E a luz foi feita. 4Deus viu que a luz era boa e separou a luz das trevas. 5Deus chamou dia à luz, e às trevas, noite. Assim, surgiu a tarde e, em seguida, a manhã: foi o primeiro dia.  (Livro do Génesis, I,1,3) Portugal sempre foi um país de gesta original…

A estranha incapacidade do PS (por Marcio Candoso)

Começa a ser estranha a incapacidade do PS para perceber as linhas com que se cose. Vamos por pontos: O tempo em que o PSD era uma catrefada de broncos entre Rio Maior e Viseu, com passagem rápida por Vinhais e Ourique, já acabou. Nos anos mais recentes, há lá meia dúzia de sacanas com…

Passos Coelho e o álbum de recordações (por Estátua de Sal*)

Há quem diga que Passos Coelho é mentiroso. Numa sondagem realizada recentemente esse era o defeito que os portugueses mais lhe atribuíam. Na série de fotos que a seguir publicamos podemos ver que não é bem assim. No essencial, ele cumpriu o que prometeu, e com grande eficácia, pelo que deixamos aqui o nosso contributo…

A Hidra de duas cabeças (por Estátua de Sal*)

“A hidra é um animal da mitologia grega com várias cabeças de serpente, sendo uma delas imortal, e corpo de dragão. Foi criada por Juno e era um dos doze trabalhos de Hércules. Era conhecida como “Hidra de Lerna“. O seu sangue assim como o seu hálito era venenoso. Se suas cabeças fossem cortadas, elas voltavam a nascer.” Cada um…

Os charlatães do Pontal e o doente imaginário (por Carlos Matos Gomes)

Lembrei-me do doente imaginário a propósito dos discursos do Pontal. O Doente Imaginário (Le Malade Imaginaire) foi a última peça escrita por Molière, em 1673. Nela, Molière satiriza a precária ciência do seu tempo, a medicina. Faz uma crítica feroz à relação médico-paciente, marcada pela frieza e pela cupidez. Em O Doente Imaginário, ele disserta sobre…

A fresta do Pontal, ou eu tinha umas asas brancas (por Estátua de Sal*)

Estive a ouvir Portas e Coelho na festa do Pontal, marcando a rentrée política pafiana e fiquei espantado com tanta desvergonha, desplante e mentira. É difícil batê-los no campo da pantominice e do cinismo. Autênticos carteiristas encartados, capazes de roubar o transeunte, ficar-lhe com todo o dinheiro e depois entregar a carteira ao espoliado fazendo-o…