A serpente

Pequeno-poema de conjunção entre o chegano andré e a le pen maria uma joint-ventura na gastronomia Prestem muita atenção  Não ao poema, mas ao lançamento do jogo de mão Pé ante pé, floresce o fascismo primeiro tomaram o pulso do chão, colocaram os ovos e esperaram como ninguém os veio esmagar, continuaram em seguida com…

Está-me a falhar qualquer coisa…

Gosto de observar e ouvir. Aprendo. Ou deliro. 1) Ouço avidamente quem sabe pensar criticamente e bolso a malta dos “cultos”, cuja única preocupação não é ouvir antes sim regurgitar bílis. Mas a sua dor, raiva e insubmissão também me faz sentido. São insubmissos aos governos e ao status quo e submissos ao culto. Contradição nos termos. Porque…

Vamos roubar e aproveitar enquanto pudermos. E o VAR.

Há poucos dias celebrou-se o dia da queima de livros em Berlim, momento que nos recorda um dos piores dias de consciencialização sobre o que aí vinha para a humanidade.  Há poucos dias celebrou-se a queda do muro de Berlim fazendo “cair” uma guerra fria que dura até hoje sob novas formas.  Hoje celebramos o…

Artivismo político. Receita de mulher a levedar

“May be the first woman but will not be the last” Kamala Harris Amasse a massa. Espalhe farinha de fé e esperança. Ensine como separar a massa das trevas azedas. Cozinhe em fogo alargado ao amor. Deixe a luz entrar sem medida. Não deixe mãos sujas tocar-lhes a alma da massa. Apenas o toque do…

Empacotar e sair. Foste despedido!

A história breve de um personagem Shakespeareano, o Renegado A cena tem a Casa Branca de fundo, na sala oval, um rei chora debaixo da secretária. Está a empacotar as inutilidades. Os inútensílios que trazem memórias amargamente doces de um poder que se julga não apenas grande, como eterno. Lamuria-se amargo e vingativo num solilóquio…

A Idade das trevas modernas

Em 2020. Ano de pandemia. Ano de estado mental duvidoso. Calamitosamente bárbaro. Terrorista. Uma mulher, preta, camponesa, nua. É perseguida numa estrada no mato, na província de Cabo Delgado, recebe vergastadas de quatro homens, pretos, é executada com trinta e seis tiros. É deixada nua na estrada, morta, executada. Por feitiçaria. Dizem. Não há razões.…

Viva o 24 de Abril

Ser cidadão consciente é uma obrigação ética e moral. Qualquer semelhança com a realidade pode não ser coincidência. História surreal inspirada em factos surreais. Tarde ventosa na linha. Numa sala virada a sul, com chaise longues de padrões beije e verde, psichés da avó Madalena, cortinas de brocados e lamés corridas, um grupo de homens…

E agora?

Confinou-se um país para baixar uma curva e não fazer colapsar o SNS. Afinal este estava ligado ao ventilador e faleceu com tudo o que já se desmascarou. Nos lares, nos hospitais, nos centros de saúde. Exaustos e mal pagos, os que restam num SNS depauperado baixaram a curva e mostram as feridas a nós…