Violência doméstica: o toque a finados da Justiça Portuguesa?

Assistimos, nas últimas semanas, a um aceso (e saudável) debate acerca dos acórdãos do juiz desembargador Neto de Moura e, mais do que isso, acerca dos preconceitos ideológicos mais boçais e inconstitucionais que não raras vezes aparecem nas sentenças e acórdãos travestidos de “fundamentação” e de “exercício da função jurisdicional”. Nesta fase, até pudemos assistir…

Fios Vermelhos

Treze (13) mulheres assassinadas este ano. Crime: violência doméstica. Os seus companheiros mataram-nas. Porquê? Ou eram deles ou de mais ninguém. Ou obedeciam às suas leis ou morriam.  Eram os seus objectos não transaccionáveis a não ser para uso a belo prazer dos próprios. Más leis, fracas leis, leis injustas para com as agredidas e…

Neto de Moura em contramão

Foi ontem assassinada a 13ª vítima de violência doméstica em 2019. No momento presente, quando felizmente se generalizou o debate sobre as decisões do juiz desembargador Neto de Moura – e se foi, também, conhecendo um maior número delas – começaram igualmente a surgir “argumentos” tendentes a desculpabilizar, senão mesmo a justificar, a sua conduta…

Como defender um agressor – Os acórdãos do juiz Neto de Moura

Recentemente, os mais incautos (ou ingénuos) voltaram a ser confrontados com uma nova “pérola” da co-autoria do juiz desembargador Neto de Moura. O mesmo que foi alvo, no passado dia 5 de Fevereiro, da aplicação pelo Conselho Superior da Magistratura da pena disciplinar de “Advertência Registada” por considerações e preconceitos tão despropositados quanto reaccionários e…

Sarilhos do Carilho!

Manuel Maria, o Carilho, gosta de se meter em sarilhos. Infelizmente a justiça, mais propriamente os tribunais portugueses, mais especificamente uma juíza, não facilita as suas aspirações. Carilho, andou anos a preparar a sua entrada numa penitenciaria onde, como pessoa bem informada que é, sabia que os condenados por crimes de violência doméstica (entre outros)…

Conto escrito em homenagem às mulheres que morrem vítimas da violência doméstica (por Anabela Ferreira)

Permissão para te odiar com amor «Pensa em portar-te bem! Se contas a alguém juro que morres. Mato-te com as minhas mãos foda-se!» «Perdoa-me meu amor amo-te, desculpa-me. Não sei o que me aconteceu…» «Sem ti não respiro…és toda a minha vida. Amo-te. Desesperadamente…» Mila já ouvira estas frases tantas vezes que se tornaram o…