Paulo Rangel, cabeça de lista da Coligação Aliança Portugal (PSD/CDS) ao Parlamento Europeu, afirmou que o “Manifesto dos 70”, elaborado por 74 personalidades onde se incluem Bagão Félix e Freitas do Amaral, não «teve a adesão dos portugueses», que «já saiu da agenda» e que «ninguém fala dele».
Porém, continuamos todos a falar do assunto, até porque ao “manifesto” aderiram, depois, cerca de 30 oficiais generais, onde se incluem Melo Gomes (ex-Chefe de Estado Maior da Armada) e Pinto Ramalho (ex-Chefe de Estado Maior do Exército), para além de mais 74 economistas de mais de 20 países diferentes, entre os quais alguns funcionários do FMI, catapultando o manifesto para uma petição pública para que a ideia seja levada a debate parlamentar, assinada, até agora (agora mesmo) por 34.739 pessoas.
Quem o quiser fazer pode ir ao link abaixo (são 10 segundos bem gastos).
Claro que esta petição não é tão popular como outra, pela demissão de Cavaco Silva, que logo saneou os seus conselheiros de Estado que outorgaram o manifesto…
A relação precária que esta gente tem com a verdade, ao jeito de uma “relação aberta” em que cabem enormidades como aquela promessa de não cortar os subsídios feita por Passos Coelho em pleno 1 de Abril, só é superada pelo facto de um Português que por acaso até é presidente da Comissão Europeia, não se dar sequer ao trabalho de conhecer o documento, como aconteceu com Durão Barroso, quando à saída de um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, quando questionado por jornalistas portugueses, disse que “Não li, não comento”.
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