Tomar banho de “garrafão”

1910482_10203233794223952_6651072167126069673_nEu sei, sei muito bem que os meus avós não tinham água canalizada mas também sei que nunca nada lhe prometeram ou tentaram vender  e que monopólio algum a espoliou.

Ah! Santo “poço” de roda gigante e balde “em riste” sempre prontinho a mergulhar nas profundas, escura e gélidas águas de um breu que só elas conheciam.

Mais uma vez, “mudaram-se os tempos e as vontades”.

A água deixou de ser um “bem natural”, sim, porque da terra brota!

Tenho direito a ela! É minha, tua e de todos nós.

Passou a ser um “lu(i)xo.

E digo “luxo” porque vivo num conselho onde se paga a água mais cara que o ouro.

E digo “lixo”, porque estou há mais de 24 horas sem tal luxo!

Eu…Que tenho 26 € para pagar com um consumo negativo, logo com direito a ser ressarcida do que já paguei a mais.

Pois bem!

Devem estar pasmados. A “gaja” está tolinha da mona.

Não estou não! Eu pago a água que não gastei, o lixo que não fiz, a m*… que não c*…Porque tudo funciona em função dos banhos que tomo, da água que bebo e da m*…que não faço.

Tudo porque pago a duas empresas. Uma “made for the Jobs” Outra com “Jobs for the boys”!

Eu Vivo na TROFA! A cidade  mais rica do país( a julgar pelas contas e pelos boys).

A “Indáqua”, (empresa com sede em Sto Tirso) cobra a água. E inclui nas contas a “Trofáguas”, uma empresa fantasma (made for the boys sem jobs)mas que pertence ao Município da Trofa!

Ora digam lá que “não é obra”? Dois em um a comer o mesmo : O puto do burro que tem que beber, tomar banho e afins…

E vem tudo na mesma conta( tudo ao molhe e fé em Deus). Paga Trofense! E não bufes muito senão ficas sem o teu “precioso bem”. Aquela aguinha que brota das nascentes da terra que também é tua( embora não pagues EMI da mesma.

E perguntam os céticos porque estou com tanto “réu-péu-péu” sem pardais no ninho?

Pois é…Estou sem água há mais de 24 horas.

Não recebi qualquer aviso desinterrupção, embora saiba que as “obras do Parque Sra. das Dores” estão implícitas na “avaria”…

Vou tomar “banho de garrafão”!

No tempo da minha avó, tais “monstrinhos” não existiam, logo, ela não me ensinou tal proeza.

Assim sendo, peço a vossa opinião.

Faço uns furinhos no dito cujo, mesmo no seu “fundinho”, ou despejo-o de uma vez pela “mona abaixo”?

Se calhar a segunda hipótese será a mais viável. Pode ser que arrefeça estes neurónios indignados e cansados de ver tanta roubalheira junta!

Que acham?

Nina Bety

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