Não tenho, ultimamente, falado muito sobre o Carlos Cruz. Isto não quer dizer que me tenha esquecido do seu padecimento, da canalhice que lhe montaram e que tenha desistido de acreditar na sua inocência. Não.
Continuo agora, como antes, a fazer parte de todos aqueles – e são muitos – que acreditam que Carlos Cruz foi vítima duma imensa tramóia que em nome de uma suposta justiça, lhe montaram e o atiraram para a prisão, acusado de um crime que não cometeu e por certo lhe tem tirado meses de sono e o tem envelhecido. O caso não é para menos.
Um dia destes estive a falar com ele pelo telefone. Não dissemos muito, mas o suficiente para compreender que Carlos Cruz ainda acredita que um dia lhe farão a verdadeira justiça que merece. Até lá, vai envelhecendo, sendo vexado e vilipendiado em nome duma Justiça que em Portugal não existe, enquanto que, os verdadeiros criminosos, vão sendo soltos… Tudo isto num “Portugal cujas portas Abril abriu”. Valha-nos a Santa…
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