
Para a história ficar completa, sobraram as atitudes de fanfarrão em Jorge Jesus por altura dos golos do Benfica. A competência e a classe pragmática da equipa a converter em golos, com eficácia, mais de metade das oportunidades que teve, não obteve a devida correspondência na reação do treinador português a esses golos, em gestos de clara afronta ao banco adversário pobremente justificados.
O Benfica consegue a proeza vencer em Inglaterra com classe e números expressivos, ao mesmo tempo que põe o mundo a falar do seu treinador pelas piores razões. Uma pena.
O FCPorto fez o inédito na época desportiva, venceu pela primeira vez um jogo em casa para as competições europeias. Assim vai o reino do Dragão, outrora apelidado de fortaleza, teve ontem um jogo a fazer-lhe justiça, não sofrendo golos, mas contudo vencendo apenas pela margem mínima. A uma primeira parte amorfa e sem golos nem grandes oportunidades, exceção a um lance de golo mal invalidado por suposto offside a Carlos Eduardo, seguiu-se um segundo tempo emotivo e bem disputado com ambas as equipas a criarem oportunidades claras de golo e onde Jackson Martinez, na sequência de um canto, consegue meter a equipa portista em vantagem na eliminatória. O Nápoles é um dos favoritos na competição e o espanhol Rafa Benitez um dos mais experientes treinadores do planeta. O jogo da semana que vem no San Paolo será muito interessante de seguir e com certeza um terrível teste para os azuis e brancos que procuram recuperar o seu virtuosismo e sistema de jogo na ressaca da era Paulo Fonseca. Pelo meio há clássico em Alvalade, determinante para o 2º lugar no campeonato e o acesso direto à Champions League 2015. E viva o futebol.
(Paulo José)
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