Avião da Germanwings estava no limite máximo dos padrões normais

O acidente com o avião da Germanwings foi a segunda fatalidade de um aparelho Airbus320 no espaço de três meses.

As buscas no terreno foram retomadas esta quarta-feira e a prioridade dos investigadores é descobrir o que aconteceu nos últimos oito minutos do voo A320 da Germanwings, que se despenhou ontem nos Alpes franceses, com 150 pessoas a bordo.

O aparelho caiu a pique e ficou desfeito em destroços indecifráveis, que ainda assim poderão ajudar a perceber as causas do acidente.

Por enquanto, especialistas e informações contradizem-se, mas tendem a excluir a tese de mau tempo, já que as condições atmosféricas eram favoráveis na altura da queda e não houve registo de qualquer turbulência.

Em média, o Airbus320 que se despenhou na última terça-feira realizava cinco voos diários, algo que não é invulgar para um avião de viagens curtas na Europa, mas que, segundo os especialistas, está no limite do uso aconselhado.

O modelo do avião envolvido no acidente é usado por várias companhias aéreas e é considerado um aparelho seguro, mas no espaço de três meses este é o segundo acidente fatal; tal como o avião da Germanwings, também o aparelho da AirAsia que se despenhou no mar de Java, em Dezembro de 2014, pertencia à série A320.

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