Maria do Carmo Seabra, a ministra da Educação do famigerado Santana Lopes, não conseguiu abrir o ano lectivo na data prevista, transformando as férias grandes em férias muitíssimo grandes. Nuno Crato supera-a. Depois da rábula da fórmula errada aplicada na colocação dos professores, o ministro-matemático falta à palavra dada, ou melhor, mentiu descaradamente ao garantir que os professores erradamente contratados não seriam despedidos: 150 professores já contratados perderam o lugar (1).
Há 400 mil alunos sem professores. Agora, há milhares de alunos que, ao fim de três semanas, mudam de professores. Há directores de escolas que revelam a intenção de não dar sequência à «dança das cadeiras» (2) que resulta das novas listas de professores enviadas por Nuno Crato.
Se o Ministério da Educação não «implodiu», como era desejo de Nuno Crato, há sinais evidentes de que o poder caiu na rua. Será preciso ajudar o desnorteado e incompetente ministro a sair com dignidade da Av. 5 de Outubro? Mesmo que isso provoque um chilique ao silencioso Mário Nogueira que, cumprindo escrupulosamente a orientação de Jerónimo de Sousa, bom mesmo é ficar quieto porque quanto pior melhor.
Entretanto, com as listas «corrigidas», há duplicação de colocações, com cerca de 400 professores colocados em mais que uma escola (3).
(1)http://expresso.sapo.pt/150-professores-ja-contratados-perderam-o-lugar=f892125
(2)http://www.publico.pt/sociedade/noticia/novas-listas-ja-chegaram-provocam-danca-de-professores-entre-escolas-1671766
(3)http://www.publico.pt/sociedade/noticia/novas-listas-ja-chegaram-provocam-danca-de-professores-entre-escolas-1671766
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