CARDIGA PARADRESSAGE TEAM estreou dia 12 de Abril no Estoril

cardigaA equipa de paradressage da Academia Equestre João Cardiga,  composta por 5 atletas, dos 14 aos 39 anos, iniciou a época de competição 2014, no sábado, dia 12 Abril, no Centro hípico do Estoril.

O grupo, formado por quatro atletas com paralisia cerebral e uma com neuropatia na mão direita, conta com o alto patrocínio dos Jogos Santa Casa, que se junta à Academia, na prossecução da missão “Equitação Para Todos”, tornando assim possível a concretização de um projecto que defende o talento nacional.

Rita Oliveira, Constança Claro e Pedro Félix juntam-se, pela primeira vez, às atletas internacionais Sara Duarte e Ana Isabel Mota Veiga, compondo assim o CARDIGA PARADRESSAGE TEAM – uma equipa que pretende alertar para o potencial da Paradressage e, também, para as dificuldades com que os atletas e os demais agentes envolvidos se debatem para desenvolver a modalidade, sobretudo no que diz respeito a encontrar cavalos adequados, aos diversos graus de deficiência destes atletas.

A atleta paralímpica Sara Duarte, que mantém o apoio da Allianz-Companhia de Seguros, estrear-se-á com Damasco O.S., Puro Sangue Lusitano, filho de Xangai, cedido pela Coudelaria Oliveira Santos. Por ultimo, também o Mundo da Equitação se quis associar ao projecto, contribuindo com material para os atletas e cavalos.

 Segundo João Cardiga, director Geral da Academia: “As atenções estão mais viradas para o Damasco O.S., como é natural, um cavalo em que todos depositamos esperanças, mas que se encontra em fase de apreciação e adaptação, já que tem apenas 6 anos e está com a equipa há apenas dois meses”. 

Ana Mota Veiga, continua com Vento da Devesa, com quem já se encontra há algum tempo. Os estreantes Constança e Rita, montam dois lusitanos da Academia (Dardo e Macarena) e Pedro monta uma égua cruzada (Oposta de Foja), cedida por Fernanda Batista.

João Cardiga, afirma, ainda, que: “Estes são os cavalos possíveis, de momento. Mas temos que ter a coragem de arriscar com o que temos e permitir a estes jovens a realização das suas aspirações, esperando por melhores tempos e trabalhando para tal. Esta primeira prova constitui uma avaliação para cavalos, cavaleiros e toda a equipa, mas estamos conscientes de que ainda é necessário trabalhar muito.”

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