Estamos na reta final da campanha eleitoral para a Presidência da República, na corrida para o bota fora do aposentado de Belém. A vontade de correr com a sinistra personagem é tão grande que o número de corredores chega à dezena, coisa nunca antes vista.
Temos de tudo nesta corrida, desde um tipo que, a fazer fé nos óculos que usa, já está mascarado para o próximo carnaval, passando pelo incontornável Tino de Rans e a terminar no candidato do Estado Novo.
Marcelo não é mais que a versão populista do sinistro ocupante de Belém, ambos têm a mesma ideologia, ambos têm a mesma máquina de apoio e têm ambos o mesmo objectivo. Contribuir para a destruição da democracia em Portugal.
Não é por acaso que Pedro Passos Coelho intitulou Marcelo Rebelo de Sousa como sendo um catavento mediático. Assim foi toda a sua vida, desde que lambia as botas ao padrinho até à sua recente carreira como opinador onde, com todo o desplante, dizia uma coisa e o seu contrário como se de um comentador bipolar, ou até mesmo tripolar, se tratasse. Também o catavento Pedro Passos Coelho, como é seu hábito, deu o dito por não dito e, na falta de outra alternativa, veio a terreiro dar o seu apoio ao candidato do estado novo.
Marcelo é mais perigoso que Cavaco, o seu cinismo, a sua capacidade para a intriga palaciana, o seu populismo permitem-lhe esconder o seu verdadeiro eu, permitem-lhe fingir um patriotismo que não tem, o próprio se define como sendo de direita e nacionalista, mais não é preciso acrescentar para concluir o perigo de ter na presidência um clone evoluído de Cavaco.
Também por esta campanha anda a Barbie dos Pobrezinhos, entrou na campanha espetando a faca nas costas do Costa, desviando para si a atenção que devia estar focada nas legislativas, dividindo o partido socialista e, embora não vá ter sucesso, dando uma enorme ajuda à candidatura de Marcelo. Curiosamente este mesmo filme já aconteceu há 10 anos atrás quando o Pateta Alegre, agora apoiante da Barbie, resolveu candidatar-se contra Mário Soares arranjando uma caldeirada que permitiu a ascensão de Cavaco Silva à Presidência da República.
É curiosa esta mania do partido socialista que continua a permitir ter no seu interior toda a espécie de víboras. Chamam-lhe democracia…
Maria de Belém Roseira, a tal deputada que enquanto membro da comissão parlamentar de saúde foi assalariada de Ricardo Salgado na Espírito Santo Saúde alega que essa dualidade não era ilegal. Talvez tenha razão, talvez não fosse ilegal, mas imoral era sem dúvida. Diz também, a propósito das subvenções vitalícias, não abdicar dos seus direitos, talvez fosse de bom tom alguém lhe explicar que mais que uma questão de direitos é uma questão de princípios e quem não os tem não serve a coisa pública, serve-se dela. Chega a ter a pouca vergonha de insinuar que este tema só se tornou público nesta altura para a prejudicar, ou seja, o tribunal constitucional decidiu agora propositadamente para afectar a campanha da Barbie dos Pobrezinhos.
A faceta aproveitadora de Maria de Belém revelou-se, uma vez mais, com o lamentável desaparecimento de Almeida Santos. Permitiu-lhe ficar muito afectada e faltar ao debate com todos os candidatos coisa que Almeida Santos nunca teria feito pois esse defendia o debate de ideias. A melhor homenagem que lhe podia ter feito era estar presente e não aproveitar-se da sua morte para faltar.
Paulo Morais é um bom candidato, é um candidato no qual não teria dúvidas em votar noutro contexto, mas é um candidato que não conseguiu reunir à sua volta um apoio popular que lhe permita derrotar o candidato do estado novo ou até mesmo trucidar a Barbie. Não tenho dúvidas de que Paulo Morais vai continuar a ser um nome que vai estar presente e estou certo que em breve serão cridas condições para que o seu movimento cívico possa começar a colaborar efectivamente na limpeza que este país necessita.
António Sampaio da Nóvoa é, desde há muito, o meu candidato. A sua postura, as suas ideias, os seus ideais são também os meus. Pelo seu percurso de vida, pela sua intervenção no espaço da cidadania não restam dúvidas de que Sampaio da Nóvoa é o Presidente que Portugal precisa.
Se outros argumentos fossem necessários para apoiar a candidatura de Sampaio da Nóvoa bastaria referir que, no ataque que lhe foi feito por todos os seus adversários, todos apontavam o seu grande defeito, não tinha experiência política, nunca tinha feito parte dum governo ou até mesmo duma autarquia. Pois bem, o defeito que lhe apontam é, sem margem para dúvidas, a sua maior virtude.
Sampaio da Nóvoa é o candidato cidadão, é o garante de que a voz do Povo vai ser devolvida e que a cidadania vai voltar a ter o papel que é seu por direito na condução dos destinos do país.
Há mais candidatos? Sim há, mas com todo o respeito que me merecem, são apenas ruído que serve para dividir e não para construir!
Eu voto Sampaio da Nóvoa!
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