Ainda a evolução vai no adro

Entre negócios e prostitutas, predadores, presas, vilões e sem heróis Não precisamos ser muito espertos para ter alguma clarividência nisto…

Tenho dois tostões a dar para a mesa de jogo de alto risco. Naturalmente que nada percebo de geoestratégia mundial, diplomacia, engenharia militar ou economia. Só sei ler e interpretar histórias e fábulas, até as infantis que carregam os segredos do mundo dos adultos. No caminho vou aprendendo com elas.

Não me atraem conspirações porém que las hai, las hai…Vivemos um desses momentos da história onde confluem conspirações que até parecem reais. Forças de grupos de poder tecnológico e financeiro mancomunados para destruir outras forças.

Toda a história da humanidade tem sido uma roda cíclica num catch 22 por negócios e poder. Nesta nossa, a contemporânea, não há heróis. A história pretérita da nossa espécie não se esconde – vive aqui nas consequências presentes. Quantos homens e mulheres não serviram de trouxas inúteis? Quantos não foram comprados e vendidos por dois tostões, para servirem um propósito e quando não mais servem são descartados? São tão clichés que até aborrece a falta de criatividade. É próprio do humano esta roda. Vem por defeito.

Só existem predadores e presas. São por natureza e defeito negociantes, manipuladores e ventríloquos.

Do outro lado da moeda redonda estão as prostitutas que se vendem por interesse ao dinheiro. Nem sequer é por interesse ao sexo menos ainda ao amor.

Pensem nos traidores, nos homens de negócios, nos oligarcas, nos ventríloquos, nos bonecos que obedecem a ordens e falam as vozes dos donos. Todas estas profissões são tão antigas quanto a prostituição. Agora dêem-lhes rostos…

Depois de Reagan e Thatcher nos terem vendido a todos como mercadoria aí pelos anos oitenta tornando-nos apenas consumidores em estado comatoso ( muito bem planeado) hoje, Putin, Trump ( e todas as administrações americanas), Zelensky, Starmer, Macron, Van der whatever, Xi Zinping, são apenas retratos repetidos de histórias antigas, tão velhas quanto o rio Nilo – que regou as primeiras civilizações – com as suas guerras de poder e conquista de territórios junto das suas marionetas, traidores, e prostitutos, humilhadores e humilhados, hoje actores principais da tragicomédia humana em curso.

Desconsigo entender o exercício intelectual de quem se coloca de um qualquer lado do quadrado. A menos que goste de andar em círculos. De paz não gosta certamente.

Porque todos sabemos que negociar a Paz é sempre possível. Só que tal como erradicar a pobreza, não dá dinheiro…e o planeta é apenas um lugar para fazer negócios, as usual.

E já nem o progressista Papa Francisco pode intervir pois anda nas últimas negociações com o seu Deus.

Como andaremos todos mais dia menos dia, a larga maioria que apenas quer viver em paz. As contas serão sempre muito duras sobretudo se não negociarmos a vida primeiro.

Ainda a evolução vai no adro…

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