O circo chegou à cidade (por Anabela Ferreira)

TITANICCautela e caldos de galinha. Andam à solta animais rastejantes completamente identificados. Nas próximas semanas iremos ser tratados como estúpidos, imbecis e com elevado grau de deficiência mental.

Pelos animais autistas, fugidos do circo e, em campanha. Estão vestidos de palhaços mas são cegos e surdos aos seus próprios olhos e ouvidos. Porém falam muito.

São os mestres de cerimónias em disfarce e embuste.

Se os ouvirem com discursos de vencedores, desconfiem ainda mais. Estão sob o efeito do poderoso alucinogénio chamado poder.

Cautela e caldos de galinha. Estes terroristas do universo contemporâneo estão armados de propaganda e manipulação e julgam-se a ultima bolacha do pacote em tempo de fome.

Se vos tentarem vender banha da cobra,desconfiem, mudem de caminho, gritem pela polícia :socorro vem aí um político da coligação e dos outros que por lá andaram a comer desde que descobriram o ovo de Colombo que é roubar um Estado!

Lembrem-se dos milhares que perderam as suas casas, empregos, famílias para a emigração, meios de subsistência,crianças com fome nas escolas, hospitais sem médicos, enfermeiros ou capacidade de resposta, lembrem-se serviços de apoio a idosos que desapareceram, pensões roubadas, nova escravatura com contratos de 1 mês, ou recibos verdes, salários terceiro-mundistas e largos milhares no desemprego, lembrem-se dos negócios ruinosos feitos por eles, em nome do Estado, para estes animais devidamente identificados beneficiarem.

Quando ouvir a frase desacreditadora ” mas votar em quem”? Os outros não têm experiência…

Corra, corra, corra para bem longe ou voe num drone se preciso for.

A experiência adquirida por estes animais circenses é de se aliarem no roubo fazendo mais do mesmo.

Os inexperientes são os navegadores portugueses.

Se os navegadores não tivessem sido afoitos e não tivessem pensado fora da formatação dos velhos do Restelo, o caminho marítimo para a Índia teria sido uma travessia de descobertas…dos mouros.

Não sejam tótós, nem se tornem aqueles adultos infantilizados a colorir livros para crianças.

Estes são tempos de resistência, de rebelião.

De fechar nas jaulas os animais ferozes e perigosos que andam à solta.

Não esqueçam, eles são simplesmente as bolachas podres do pacote.

Para não sermos todos atacados por um vírus causador de maiores diarreias, não as comam.

Antecipem e tenham cautela. Bebam caldos de galinha.

Sejamos os navegadores da esquadra capitaneada por Gil Eanes ou Vasco da Gama.

Os Deuses quando zangados clamam por sacrifícios sangrentos dos humanos. Lembrem-se que os Deuses contemporâneos são estes animais a quem não devemos dar mais do nosso sangue.

Ou seremos os animais da imagem: afundamos no nosso próprio veneno enquanto tiramos um retrato ao acontecimento.

Seremos julgados na História como um povo não apenas narcotizado pelo circo mas verdadeiramente estúpido.

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