​Acabo de eleger trump pirómano do ano. (por Anabela Ferreira)

Jerusalém – uma das cidades mais antigas e sagradas para todas as religiões – é reclamada por Israelitas e Palestinos como capital (do Estado de Israel criado em 1948) e do Estado da Palestina (num futuro).

O processo de entendimento entre os dois povos, fragilizado por contínuos desrespeitos, ataques e muros israelitas, vem agora ser incendiado por aquele homem de negócios falhado, mas presidente mesmo assim, ao reconhecer Jerusalém capital de Israel – nenhum Estado do mundo o fez,talvez porque seja de bom senso e, de facto, com as disputas territoriais permanentes e em curso, Jerusalém é sagrada e não, não pertence aos israelitas.

Mudando a embaixada norte-americana de Telavive para Jerusalém – só porque é um homem acometido pelo síndroma narcísico de Nero – isto já deixou de ser política. Com o joelho dobrado a Nethaniau este facto é um crime contra a Humanidade, nada mais nada menos.

Como nunca apoiei o terrorismo de atentados bombistas vindos do lado árabe, para quem defendo o direito a um Estado naquelas terras – atentados onde inocentes são sempre os cordeiros sacrificados – nunca apoiarei o terrorismo feito pelo Estado Israelita – muito mais possante- para quem sempre defendi o direito de ter o seu Estado. Os erros começam no final da II GM porque os interesses sempre falaram mais alto. E com esta atitude norte-americana hoje, mais uma vez se prova os interesses, quem sabe,de enriquecer ainda mais os amigos trilionários da industria do armamento, ou qualquer outra agenda por revelar.

Recentemente li declarações impressionantes de um famoso nazi – braço direito de Hitler- a propósito dos crimes nazis : “O mundo tem dois povos escolhidos, os arianos e os judeus. Um de nós vai ganhar por isso temos de eliminar o outro”.

Lembrei-me destas palavras porque elas dão força ao maior ignorante de que há memória, que acaba de incendiar a pira entre um povo que se julga “escolhido” e que tudo faz para eliminar o outro, noutra forma de holocausto.

À luz dos dias de hoje Israel e Palestina têm obrigatoriamente que se entender. Com o pirómano do ano, a guerra perpetua-se.

E os pirómanos merecem prisão perpétua.

Se silenciarmos, se não protestarmos contra este crime contra a humanidade, seremos meros reféns da teoria da banalização do mal.

Espero de esperançar, que homens bons imponham limites ao pirómano. O mundo não é um negócio de sua pertença.

I rest my case.​

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