A felicidade é a procura do amor, a ação dessa demanda. Enquanto perseguimos a coisa desejada, não estamos sempre esclarecidos o que ela é. Muitas vezes, encontramos-lhe o rasto no como a procuramos, e não no conteúdo desejado propriamente dito.
Se ela é um bem comum, da comunidade das pessoas que vivem à nossa volta, de um estado, esse amor estende-se, e a nossa felicidade, mesmo que ainda parcial, encaixa-se na felicidade dos outros.
“Ninguém é feliz sozinho” parece o refrão de uma canção pop. Até podes sê-lo ou tentar sê-lo, mas tens de inventar um mundo próprio, provavelmente de sombras, reflexos e projeções.
Num mundo criado à imagem da nossa pretensa felicidade pessoal, aprendemos apenas o que nos parece útil e divertido naquele momento, apoiamos as leis que nos parecem convenientes, e não aquelas que são justas ou necessárias. Não conseguimos também conceber um mundo antes ou depois de nós mesmos, nem muito além do lugar onde estamos.
Destas premissas decorrem o desprezo por três entidades: o/a professor(a), o/a político(a) e Deus.
Luis Palma Gomes
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