Quem ensinou um estupor de 18 anos a ser racista que mata por ódio?
É mais barato comprar uma arma e equipamento de GIJoe nos Estados Unidos da América – uma nação onde nasceu o sonho americano pós genocídio de povos autóctones, e as leis de servidão das gentes compradas e escravizadas por terem cor preta – do que ter acesso a insulina (ou cuidados de saúde em geral).
No adn deste povo são mais os elos de ódio e violência que de sonho (o tal, o americano).
O racismo é ensinado exaustivamente até aos dias de hoje desde a colonização na América.
Podem vir todas as teorias para desculpar estes tiroteios que nada têm de virtual. Vídeo-jogos, filmes, realidade-virtual, jornalistas, legisladores, republicanos, democratas, jornalismo, leis, capitalismo sem regras, pobreza, políticos ou o diabo careca, só consigo ter uma certeza nas minhas afirmações:
-alguém (s) ensinou o racismo e continua a ensinar!
– alguém continua o negócio das armas porque o negócio da violência dá muito dinheiro!
O racismo é como se sabe um comportamento que se aprende.
Normalmente pelo exemplo, por ouvir conversas de ódio sobre a pele branca ser superior à pele preta ( ou misturada), ou por ver comportamentos racistas contra outro ser humano.
A este crime chama-se racismo estrutural, cujos pilares assentam no ódio e são ensinados desde o século XV.
Na América, o sonho americano insiste em perpetuar este ensinamento e esta estrutura. Agora a desculpa é o medo de perderem o poder. Também era assim nos séculos anteriores.
Quem elege esta prática de ensino e a promove?
São milhões de pessoas com nomes e famílias, mortos por crimes de ódio à cor da pele. Até 2022.
Desta vez aconteceu em Buffalo, numa ida ao supermercado, treze pessoas foram mortas por um estupor a quem foi ensinado o ódio. Onze eram pretas.
O assassino foi preso e deu-se como “não culpado”. Odeia pretos e filmou tudo.
O crime será julgado como crime de ódio.
Um estupor com 18 anos, acesso fácil a armas e a equipamento de guerra.
Fuck!!
Anabela Ferreira
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