TAP – Uma questão de interesse próprio (por Jacinto Furtado)

images-6Têm os vendilhões do templo andado numa roda viva, numa desenfreada correria para levarem a bom termo o seu principal desígnio ideológico, vender Portugal.

O tempo corre contra eles, mesmo com a ajuda do aposentado de Belém que tudo tem feito para manter o regime, por sua vontade teríamos regime para nova dose de 41 anos. Falta pouco tempo, faltam quatro meses e nem a vontade do aposentado, nem as suas ameaças de que não dará posse a um governo que não preencha os requisitos que ele entende servirá para evitar a queda do regime. Também o aposentado de Belém está a chegar ao fim dos seus dias, “só” faltam 233 dias.

Uma breve nota antes de irmos à TAP. Por vontade, teimosia ou simplesmente numa nova tentativa de esticar no tempo as politicas de traição nacional do actual governo o aposentado de Belém já conseguiu garantir, mais seis meses de vida ao actual orçamento geral do estado e Às políticas nele definidas. Com eleições em Outubro não há orçamento pronto em tempo útil o que significará que, durante os primeiros meses de 2016, o novo governo terá de gerir as finanças por duodécimos do orçamento de 2015. Fantástico!

Voltando à TAP, o Supremo Tribunal Administrativo aceitou o pedido de providência cautelar interposto pelo movimento Não TAP os olhos o que implicaria a suspensão da venda da grupo TAP. Implicaria, na realidade, não vai suspender pelo simples motivo que o governo tem de concluir a sua tarefa de vender o país a preço de saldo antes de caírem da cadeira.

Como vem sendo apanágio do regime, que se pretendia perpetuar, o respeito pelos tribunais é uma cena que não lhes assiste, vão declarar o interesse público para continuarem com a venda e com a mentira. Por uma questão de honestidade intelectual bem podiam decretar o interesse próprio que têm em concretizar mais este crime contra o património nacional.

Será que, como foi feito com a EDP, também já negociaram uns cómodos e regiamente pagos cadeirões para os eleitos do regime? A EDP esse enorme crime de traição nacional cometido por quem vendeu a um governo estrangeiro um sector fundamental e estratégico da economia portuguesa, tudo a troco de privilégios e favores obscuros.

Não nos podemos admirar com as mentiras propagandeadas pelo regime, já devíamos estar  habituados a elas. Mentem nos números do desemprego, que são manipulados grosseiramente, mentem em relação aos “cofres cheios” esquecendo-se de acrescentar que estão cheios mas de dívidas, mentem, ou melhor omitem, que em 4 anos aumentaram em 30% a dívida pública e mentem descaradamente em relação à TAP.

A TAP, ao contrário da mentira do regime, não dá prejuízo. Mesmo com o contributo duns sindicalistas terroristas, mais interessados no prato de lentilhas que podiam receber com a privatização do que com o supremo interesse nacional, da companhia e em especial dos trabalhadores da companhia, dos quais, infelizmente, os terroristas fazem parte.

A TAP não dá prejuízo, a TAP (companhia aérea) dá lucro!

Os prejuízos no grupo TAP estão identificados, sabe-se de onde vêm e porque vêm. Sabe-se dos negócios ruinosos que foram feitos no Brasil, será talvez um caso de policia, quem fez, porque fez e quem beneficiou com esses negócios? Que influência teve um ex-licenciado nesses negócios?

Porque motivo o negócio que foi feito em 2007 à revelia do ministério das finanças, entidade que, obrigatoriamente, tinha de dar o aval para a sua concretização não foi declarado nulo? A quem interessa verdadeiramente esta delapidação do património nacional?

Porque não faz o governo o mesmo que fez com o BES, tendo o governador do Banco de Portugal como testa de ferro? Uma TAP boa e uma TAP má! Claro que tinham de encontrar outro testa de ferro e no final fazer o mesmo que fizeram com Carlos Costa, criticar a actuação mas reconduzi-lo no cargo como recompensa por serviços prestados ao regime.

A TAP (companhia aérea) é boa e é NOSSA. Os vendilhões do templo há muito que perderam a legitimidade para continuarem a destruir Portugal e os Portugueses!

É tempo de dizer BASTA!

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